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A IMPORTÂNCIA DA MONITORIZAÇÃO EFICAZ EM TODAS AS CARGAS NO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO

Diversos são os fatores que interferem nos resultados de um processo eficaz de esterilização, seja no processo a vapor tendo a água como o agente esterilizante ou nos processos especificamente químicos, como Óxido de Etileno, Formaldeído e Peróxido de Hidrogênio. Fatores como a composição e o perfil da carga, o posicionamento e a distribuição dos artigos, a quantidade ou volume ocupado do equipamento esterilizante e o desempenho e comportamento dos parâmetros de cada ciclo destes equipamentos, são fatores que refletem diretamente nos resultados de um processo de esterilização.

Artigos com grandes volumes e superfícies planas ou artigos complexos e rico em lúmens, compõem um perfil de carga que requerem parâmetros que atendam a estas necessidades e desafios para garantir a penetração do agente esterilizante proporcionando eficácia na esterilização de todos os artigos envolvidos.

O monitoramento é necessário para garantir eficácia e segurança na reprodutibilidade do processo. Deve-se monitorar o padrão estabelecido de volume, posicionamento e distribuição, mediante colaboradores executores desta tarefa, que devem ter como auxílio o POP pré-estabelecido pós validação de processo, bem como monitorar com o auxílio de monitores de processos de esterilização.

Há monitores que avaliam a eficiência da remoção de ar dos equipamentos, quando estes possuem esta função, chamados de Teste de Bowie Dick, realizados uma vez ao dia conforme RDC 15/2012 . Monitores que avaliam se nos pontos em que estão, houve ou não a penetração do agente esterilizante em seus parâmetros requeridos, chamados de Integradores Químicos. E monitores que avaliam se os parâmetros estabelecidos estão provocando a morte microbiana através do teste de morte do microorganismo estabelecido para cada agente esterilizante. Temos ainda os monitores liberadores de carga, eles são monitores químicos utilizados em um pacote desafio que avaliam se o agente esterilizante atingiu todos os artigos expostos ao processo, devem monitorar todas as cargas utilizadas no equipamento, conforme RDC 15/2012.

           No intuito de atender a resolução quanto ao uso de pacotes desafios junto aos monitores de processos, vemos na pratica diversos tipos de confecções de pacotes desafios sem o questionamento se há desafio real nestas confecções. Pacotes feitos com compressas, embalagem de grau cirúrgico, uma ou duas unidades de campo de algodão ou ainda artigos caseiros sem padrões específicos e atendimento de normas.

         O pacote desafio deve representar um desafio tal qual é a realidade de quem o utiliza, portanto deve ser padronizado proporcionalmente ao perfil da carga, ele deve representar seu maior desafio.

No monitoramento contínuo do processo sob o uso de pacote desafio temos na RDC 15 art.96: “O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga em pacote teste desafio com integradores químicos (classes 5 ou 6), segundo rotina definida pelo próprio CME ou pela empresa processadora”. Este monitor é denominado como liberador de carga, ele tem a função de avaliar a presença dos parâmetros para a esterilização do seu agente esterilizante em cada ciclo realizado, tornando-se um excelente aliado na eficiência da monitorização dos processos de esterilização desde que seja utilizado corretamente.

O liberador de carga deve ser utilizado sempre com um pacote desafio por ele simular a dificuldade de penetração no interior das cargas e dos artigos, logo se torna um fator importante na eficiência do processo. Ele deve ser posicionado no ponto mais crítico do equipamento, proporcionando a segurança de que se o ponto mais crítico e vulnerável do equipamento recebeu com eficiência a penetração do agente esterilizante, logo os outros pontos mais favoráveis também, avaliando assim toda a carga.

O uso correta do pacote desafio utilizado no liberador de carga garante adequação ao perfil da realidade de cada Instituição quanto as características de suas cargas e a real penetração em todos os artigos.

Artigos de lúmens canulados são desde o início desafiadores ao processo. Conhecemos que para um artigo ser esterilizado, seu agente esterilizante precisa entrar em contato com toda a superfície dele, ou seja, a penetração do agente esterilizante em todas as partes, mesmo que estas partes sejam internas e minimamente acessíveis.

Liberadores de carga em pacotes desafios como: embalagens de grau cirúrgico, compressas ou ainda uma ou outra unidade de tecidos de algodão, não são pacotes desafiadores, bem como dispositivos caseiros sem atendimento de normas não são produtos seguros para utilização.

Um bom produto na garantia do processo eficiente são os pacotes desafios padronizados de liberador de carga de acordo com a EN ISO 11140-1, oferecidos no mercado. Os pacotes padronizados nos garantem o atendimento as normas estabelecidas. Trazendo facilidade e prática, principalmente garantia de assertividade e qualidade.

Entretanto existe ainda o pacote desafio padronizado para canulados de liberador de carga, de acordo com a 11140-1 e EN 867-5, permanente ou não. O permanente além da praticidade, segurança e garantia no processo trazem ainda economia.

A utilização de um pacote desafio do liberador de carga que faça a simulação dos canulados é um aliado essencial para o monitoramento e garantia do processo. Adotar pacotes desafios aleatórios, foge do objetivo da sua utilização.

Ao utilizar o liberador de carga em pacote desafio canulado de acordo com o perfil e desempenho do equipamento utilizado para monitorar cada carga, garantimos 100% de monitoramento e rastreabilidade da eficiência do processo, ao final de cada ciclo temos a avaliação da tira química para liberação ou não da carga para a utilização.

Um bom processo de esterilização deve ser cercado de monitorização eficiente e objetiva rotineiramente, proporcionando segurança e estabilidade ao processo.

Acredito que liberadores de cargas que não proporcionam pacote desafiador com  garantia de avalição de lumens para monitorar a eficácia da esterilização, é fazer uma avaliação superficial do processo e banalizar a segurança da esterilização.

Garantir padrões alinhados aos fatores de composição junto a equipe e uma constante monitorização eficiente dos parâmetros pré-estabelecidos em processos de validação, minimizará os interferentes proporcionando alta eficácia do processo.

ABNT NBR ISSO 17665-1 Define: Dispositivo de desafio de Processo PCD (Process challenge device) Item designado para constituir uma resistência definida a um processo de esterilização e usado para avaliar o desempenho do processo.

 

Marcia Alves
Enfermeira de Central de Material e Esterilização
Pós-graduada pela Faculdade Albert Einstein em Gestão de Qualidade em Saúde.

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Introdução

 

São encontrados no mercado diversos produtos ditos “monitores de limpeza”. A pergunta que sempre deixa dúvidas é: Como selecioná-los? Qual melhor indicará que o instrumental lavado em minha instituição de saúde garante que o instrumental está limpo?

 

Para a primeira pergunta o tópico a seguir dará orientações práticas de seleção de indicadores de limpeza, porém para a segunda pergunta, podemos afirmar que nenhum monitor dito “de limpeza” é realmente capaz garantir que o instrumental está limpo.

Quando fazemos um paralelo com os processos de esterilização, é sabido que há no mercado indicadores químicos e biológicos, que se de boa qualidade, são capazes de estatisticamente garantir que o processo de esterilização foi bem sucedido e que o material está ou não estéril, sem que esse precise ser testado. Por outro lado o mesmo não ocorre com os monitores de limpeza. E por quê?

 

Em um processo de esterilização como por exemplo, por vapor saturado, as variáveis são conhecidas e possíveis de serem controladas de forma que qualquer variação possa ser identificada. Porém em um processo de limpeza, além da complexidade química dos vários tipos de sujidades orgânicas e inorgânicas, há a complexidade promovida pelo ato cirúrgico em si que mesmo para um procedimento igual, nunca é exatamente causador da mesma sujidade. Além disso, o tempo que o instrumental permanece sem limpeza, a temperatura de pré-imersão, etc, são variáveis muitas vezes impossíveis de serem controladas.

 

A Norma EN ISO / TS 15883-5 com versão em português NBR ISO 15883 descreve 19 “soils” testes (testes de sujidade) com propriedades de limpeza completamente diferentes sem fazer qualquer recomendação de qual “soil” teste se deve usar. Os diferentes “soil” testes descritos foram resultados dos diferentes participantes no comitê ISO, de diferentes países, que por razões particulares sugeriram seus “soil” testes como sendo o que melhor representava as situações usuais mais desafiadoras vivenciadas nos sítios cirúrgicos de cada um dos países dos membros participantes.

 

Como a maioria dos fabricantes recomenda um único teste de desafio, é difícil acreditar que um único teste seja capaz de promover uma boa seleção. Ë importante lembrar também que não há norma ou teste padronizado mundialmente para as lavadoras ultra sônicas. Os testes para esses equipamentos normalmente tomam como base analogias dos testes desenvolvidos segundo a Norma ISO 15883.

 

Além dos fatores acima descritos ainda cabe um ponto de controvérsia entre autores: O quanto limpo é realmente limpo?

 

Metodologia da validação do processo de lavagem automatizada

 

Não objetivando entrar no mérito do protocolo de testes de cada processo de validação de lavagem automatizada em lavadoras termodesinfectoras, que deve ser conduzido segundo a norma NBR 15883 e suas partes complementadas pela EN 15883, cabe aqui ressaltar que a validação deve cumprir as etapas de QI, QO e QD.

Na QI objetiva-se constatar que o equipamento fora e continua instalado dentro das características determinadas pelo fabricante. Deve-se observar na instalação se esta permanece original, se não foram feitas modificações quer seja no suprimento de energia, quer no suprimento de água e nas demais características que permitam ao equipamento operar dentro das especificações. Na fase de QO, observa-se o funcionamento do equipamento em aspectos como por exemplo: calibração de sensores, dispositivos de alarme, segurança, funcionalidades descritas no manual do equipamento, dosagem de detergente e neutralizantes, giro dos braços, fluxo da bomba, sistema de filtragem, admissão, descarga, temporizadores, programas, rampa de aquecimento, ausência de vazamentos, estabilidade térmica em vazio, etc, de forma a garantir que o equipamento esteja em perfeitas condições de funcionamento, tal e qual fora projetado. Já na fase de QD, objetiva-se constatar que o objetivo final do processo é atingido de forma consistente e reprodutível, ou seja que o equipamento limpa de forma eficaz e promove a desinfecção igualmente com eficácia e que eventuais monitores utilizados para controle, são eficazes na detecção de falhas.

Uma falha porém muito comumente é observada no processo chamado de “validação”: somente são realizados testes de qualificação térmica, com relatórios de estabilidade e taxa de redução da carga microbiana denominado A0, mas não se avalia formalmente que o equipamento e o procedimento operacional, conseguem promover quer seja a limpeza, quer seja a desinfecção.

Para se conseguir tal constatação, é importante o cruzamento das cargas desafiadoras com dispositivos de validação e monitoração chamados simuladores de Soil Teste.

Somente a condução das etapas de QI, QO, QD com os resultados dos testes finais de eficácia podem concluir se o processo é consistente, reprodutível e alcança o objetivo final de limpeza ou desinfecção.

 

 

Passos da seleção de um “monitor de limpeza”:

 

  1. Consideramos a partir deste ponto, que os equipamentos, lavadora ultra sônica e ou lavadora termo desinfetora tenham tido qualificadas as suas instalações e suas operações e funcionalidades. Também é esperado que a homogeneidade do processo de lavagem ou de termo desinfecção tenham sido comprovadas cientificamente, não somente através da verificação da estabilidade térmica, com coleta de dados em pontos variados, mas com a comprovação de que o processo é reprodutível e confiável entregando materiais limpos ou termo-desinfectados. A esse conjunto de procedimentos damos o nome de Validação do Processo.
  2. Escreva a rotina que o instrumental deve seguir desde a utilização até a limpeza, detalhando todos os dados como temperaturas, detergentes, tempos de ciclos, etc,. Veja por exemplo algumas fases que podem constar da rotina:
    1. Material utilizado x Tipo de procedimento
    2. Pré-limpeza no centro cirúrgico
      1. Imersão em água com detergente e/ou
      2. Aspersão de solução umectante e/ou
      3. Imersão em água desmineralizada e/ou
      4. Pré-lavagem e/ou
      5. Outros procedimentos de pré-lavagem
    3. Imersão em água com detergente enzimático/alcalino/neutro
    4. Lavagem em lavadora ultra sônica e/ou
    5. Lavagem manual e/ou
    6. Lavagem em lavadora termo desinfectora
    7. Secagem adicional quando apropriado
    8. Segue para preparo e esterilização
  3. Selecione a carga que dentro da rotina estabelecida acima, apresenta, dada a complexidade do instrumental, ou dada a complexidade e tipo de cirurgia, a maior sujidade possível.
  4. Realize todos os passos da etapa 2 com esse material, seguindo a rotina e observe ao final se o material está limpo.
    1. Faça inspeção visual externa com auxílio de lupas
    2. Faça coleta de sujidade com swabs longos levemente umedecidos com água destilada em canulados e lumens. Observe se os mesmos saem limpos também com auxílio de lupas.
    3. Se desejável teste os canulados com testes de detecção de proteínas ou ATP, porém os níveis aceitáveis devem ter sido descritos no critério de aceitação da etapa da validação.
  5. Se o material tiver saído limpo, segundo as avaliações anteriores, repita a etapa 4 colocando o “monitor de limpeza” junto com o processo. Se o mesmo indicar êxito de processo, parta para a etapa 6. Se o mesmo indicou falha, selecione outro nível de monitor, ou outro monitor, pois o resultado exigido como monitor de processo está acima da sua carga mais desafiadora e exigirá do processo um desempenho além do necessário.
  6. Uma vez tendo sido indicado pelo “monitor de limpeza” sucesso no processo, faça uma alteração significativa em um ou mais parâmetros do processo, por exemplo:
    1. Reduza o tempo de ciclo
    2. Reduza o detergente
    3. Altere a temperatura de ciclo
    4. Altere o tipo e quantidade de carga
  7. Se nesse ponto o “monitor de limpeza” indicou a falha, dada a alteração dos processos, repita por três vezes consecutivas o teste e se o resultado se confirmar você pode concluir que o monitor é adequado para seu monitoramento diário.
  8. Se desejado a avaliação pode ser analogamente definida para o equipamento sem carga, porém é importante lembrar que a montagem de carga fica condicionada a um POP adequado, pois será uma variável não monitorada pelo monitor.

 

 

 

Monitores de Proteína ou ATP são suficientes como monitores de processo?

 

 

A recomendação do Instituto Robert-Koch (RKI), órgão de testes e regulamentação alemão, para reprocessamento de dispositivos médicos de Outubro de 2012 requer uma inspeção visual do instrumental após cada ciclo de limpeza. É possível que ainda existam sólidos nos instrumentais, mesmo que o programa tenha operado corretamente.

Se uma contaminação é tão pequena que não pode ser vista a olho nu, mesmo com algum dispositivo adicional (Lupa, microscópio,…), ou a contaminação está em uma localização que não é visível (cavidade, fenda, etc.) o método de teste óptico é limitado. Neste caso, um teste de proteína pode ser utilizado raspando uma amostra da superfície do instrumental e analisando-a quimicamente. Desta forma as proteínas são detectadas por uma reação química a qual não pode ser vista através da inspeção visual.

Portanto, um teste de proteína pode ajudar. Porém, basear-se em um teste de proteínas não é o suficiente para liberar um processo de limpeza pelos seguintes motivos:

  1. Um teste de proteína pode detectar somente proteínas, outros sólidos não podem ser observados.
  2. O teste só pode ser realizado com uma amostra do instrumental. Este instrumental testado deve ser limpo novamente após o teste de proteína porque as químicas utilizadas são tóxicas. Portanto, os instrumentais que são realmente utilizados nunca são testados. Conclui-se que o teste de proteína não serve para monitoramento de rotina.
  3. Um teste quantitativo de proteína só é bom em relação à proteína removida do instrumental. Se a remoção não é quantitativa, o teste não é válido.

Levando em consideração esses motivos a recomendação RKI recomenda utilizar um indicador de limpeza como, por exemplo, um teste sólido artificial ou um indicador de limpeza químico, em cada lavagem, especialmente com os instrumentais críticos, porque frequentemente não são todas as superfícies que estão visíveis para inspeção.

Os exemplos de um usuário ilustram as situações descritas acima:

Durante o uso de um indicador de limpeza notaram que o indicador de limpeza não estava mais limpo como sempre esteve. Amostras de água retiradas durante o processo mostraram um valor do pH aceitável. Além disso, os instrumentais pareciam limpos e o teste de proteína era negativo. Porém, o resultado diferente do indicador de limpeza demonstrou que pelo menos um parâmetro do processo havia sido alterado.

Um detergente, composto por dois líquidos vindos de duas vasilhas separadas foram dosados na lavadora termo desinfectora. Uma das vasilhas continha uma substância alcalina com alto valor de pH, e a outra continha enzimas com valor de pH neutro. Os dois componentes eram misturados rapidamente antes da lavagem, mas fornecidos e armazenados separadamente porque as substancias não são estáveis enquanto mistura.

Ambas as vasilhas eram conectadas à lavadora termo desinfectora para dosar seus conteúdos. Para uma análise mais profunda do motivo, o nível de preenchimento antes e depois do processo foram verificados para dosagem correta.

Após checar, a substância alcalina foi dosada corretamente. Porém, o líquido da vasilha com a substância enzimática não foi corretamente dosado. Isto foi muito difícil de observar porque somente uma quantidade mínima desta substancia é utilizada para evitar formação de espuma. Descobriu-se que a bomba que fornecia o componente enzimático estava com defeito.

Contanto, o ciclo de limpeza só continha o componente alcalino do detergente. Portanto, a medida do valor do pH e o teste de proteína não mostraram nenhum resultado divergente, uma vez que o alcalino médio hidrolisa e limpa as proteínas, mas não necessariamente outros componentes que são somente dissolvidos por enzimas.

Por causa da bomba com defeito não havia enzimas presentes no processo. Isto só pode ser notado, porque o indicador de limpeza usado foi selecionado da forma correta e que não permite ser removido em causa de falta de enzimas.

 

Conclusão

 

  1. Um teste de proteína com uma amostra controle não é suficiente porque a limpeza de proteína pode ser absolutamente satisfatória mesmo que o processo seja falho
  2. Um indicador de limpeza pode mostrar mudanças nos parâmetros de um processo. Mas isto só é possível se o nível de dificuldade do indicador da lavagem for selecionado de forma que seja “somente” removido em um processo correto. Porém, um “indicador de limpeza universal” não existe. Um indicador, pelo contrário, deve se encaixar ao processo e deve fornecer somente um resultado de teste aprovado, se todos os parâmetros críticos foram testados e determinados durante o processo de validação – permanecerem constantes.